Em mais um caso chocante, trio espanca e tenta enterrar vivo um morador de rua no Rio de Janeiro

Em Goiás, mais de 30 moradores de rua foram mortos em apenas um ano

A vítima não teve o nome divulgado | Reprodução
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Expostos ao frio, ao calor, falta de comida e moradia, moradores de rua também são alvos fáceis de violência em todo o País. No Rio de Janeiro, um morador de rua que foi enterrado por três homens na praia do Leblon, na zona sul do Rio, na madrugada de domingo (1º). Ele continua internado no Hospital Miguel Couto, na Gávea (zona sul).

Em Goiás, mais de 30 moradores de rua foram mortos em um período de um ano. Vítimas foram queimadas, baleadas e espancadas.

A vítima, que não teve o nome divulgado, sofreu traumatismo craniano e no tórax após agressão de Paulo César Furtado da Silva, de 18 anos, e outros dois menores de idade, de 15 e 17 anos, segundo informações da Polícia Civil. O morador de rua não corre risco de morte.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, seu estado de saúde é estável, mas não há previsão de alta. Além de espancar o homem com uma pá, o trio tentou sufocá-lo com um saco plástico e enterrar a vítima na areia da praia, mas foi impedido por PMs do Batalhão do Leblon (23º BPM).

Em Goiás, a série de morte de moradores de rua passou a ser investigada pela polícia e também Ministério Público. Em abril, foi morta a 30ª vítima. A polícia afirma que 18 homicídios estão relacionados às disputas por drogas e outros casos de briga entre os próprios moradores, mas confirma ligação entre eles. As mortes ocorreram em série e as vítimas foram assassinadas a tiros, facadas, pauladas e espancamento. O último caso ocorreu em abril, quando um homem foi alvo de diversas facadas e não resistiu aos ferimentos.

Em Brasília, a polícia prendeu os acusados de colocar fogo num morador de rua, que não resistiu aos ferimentos e morreu. Uma adolescente de 17 anos, filha de um policial federal, está envolvida no crime. O caso ocorreu em agosto deste ano.

Um morador de rua foi espancado até a morte no dia 21 de agosto no Centro Comercial e Diversões do Setor Norte em Brazlândia, região administrativa do DF. O agressor, que também seria morador de rua, usou pedras e barras de ferro para bater na cabeça da vítima. Vigilantes de prédios locais ouviram gritos e chamaram a polícia e bombeiros. O resgate chegou rapidamente, mas o homem já estava sem vida.

Um caso não recente, mas que chocou o Brasil, ocorreu há 16 anos. Cinco jovens de classe média em Brasília escolhiam uma forma inusitada e cruel de se divertir durante a madrugada, depois de uma festa com os amigos. Compraram gasolina e uma caixa de fósforo, atearam fogo em um índio que dormia em uma parada de ônibus na W3 Sul, avenida de um bairro nobre da capital federal, e fugiram.

O índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, de 44 anos, que estava na cidade para comemorar o Dia do Índio, acordou em chamas e horas depois morreu no hospital com 95% do corpo queimado. Os rapazes foram reconhecidos, presos e condenados a 14 anos de prisão, mas a lei brasileira garantiu que ficassem apenas oito anos na cadeia ? e com direito a várias regalias.

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