A Polícia Civil do Piauí já iniciou a investigação a respeito do assassinato do empresário Ariel Levir Rodrigues Santos, de 16 anos, que foi executado a tiros na noite de terça-feira (23), na calçada do próprio estabelecimento, uma loja de açaí, na Avenida Presidente Kennedy, no Parque Universitário, zona Leste de Teresina.
Em entrevista ao repórter Matheus Oliveira, da Rede Meio Norte, o coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Francisco Costa, Baretta, afirmou que o adolescente já possuía um longo histórico criminal pela prática de diversos crimes.
“Na investigação de homicídio, um dos elementos essenciais é a gente conhecer o perfil da vítima e durante o levantamento desse caso, já foi constatado que o Ariel apesar de ser menor de idade e ter 16 anos, ele já possuía um histórico criminal pela prática de roubos e envolvimento em crimes mais graves”, declarou o delegado.
A respeito da dinâmica do crime, Baretta, afirmou que a vítima estava atendendo clientes ao lado da companheira na calçada do estabelecimento quando foi surpreendido por um indivíduo armado que efetuou os tiros contra Ariel na frente da mulher e alguns clientes.
“Segundo a companheira dele ontem por volta das 22h, eles estavam trabalhando normalmente quando se aproximou um indivíduo que já foi com a arma em punho em direção ao Ariel e efetuou os disparos, depois voltou para o local onde saiu na rua lateral e lá já tinha um indivíduo esperando ele que deu fuga em direção ao Parque Universitário. Já despachei para o delegado Divanilson Sena, que é o responsável pela DH-Leste, que deverá dar início às investigações de segmento e a identificação do autor desse crime”, acrescentou.
Onda de homicídios na capital
A respeito da onda de homicídios que estão acontecendo em Teresina, o delegado afirmou que as investigações estão em andamento e que uma série de fatores têm motivado esses casos.
"Todos os casos são atribuições da Polícia Civil, através do DHPP, estão com os inquéritos devidamente instaurados e andando, agora temos que ver que todas essas vítimas que foram assassinadas nos últimos dias, são pessoas que em alguma parte do momento das suas vidas, tiveram uma passagem pelo submundo do crime, então nós estamos investigando. Nós temos que ver também que recentemente houve uma fuga muito grande de criminosos perigosos, inclusive, atribuído a eles a participação em facções criminosas e que ainda estão soltos. Ainda teve a saidinha e outras coisas que vem facilitar o mundo do crime", pontuou.