Empresário é assassinado a tiros no centro de Fortaleza

O empresário estava com um capacete na cabeça no momento em que levou os tiros

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O empres?rio Vicente Derivan Cruz de Ara?jo, 53, dono da gr?fica ?Status?, foi morto a tiros no come?o da noite de ontem, quando sa?a da sua empresa. O crime, com caracter?sticas de pistolagem, ocorreu na Rua Liberato Barroso, 867, no Centro, onde funcionava a gr?fica. A Pol?cia n?o descarta a hip?tese de um latroc?nio (roubo seguido de morte), embora os acusados, dois homens vestidos de preto, n?o tenham levado nada da v?tima.

O crime ocorreu por volta das 17h30, no momento em que o empres?rio estava no port?o de sa?da do seu estabelecimento. Manoel Sousa da Silva, funcion?rio da gr?fica, informou ? Pol?cia que ouviu dois disparos e correu para a rua j? encontrando o seu patr?o ca?do a alguns metros do port?o da gr?fica.

O empres?rio estava com um capacete na cabe?a no momento em que levou os tiros. Os disparos perfuraram o capacete e atingiram a cabe?a de Derivan. Um par de sapato preto foi deixado ao lado do corpo da v?tima. A Pol?cia acredita que seja de um dos assassinos.

De acordo com o cabo PM Gois Nunes, da 5? Cia. do 5? BPM, naquelas imedia?es, geralmente ocorrem roubos.

O militar acredita que o empres?rio tentou reagir a um assalto, por isso foi morto. Ele pediu que se algu?m tiver alguma informa??o sobre o crime, que ajude na identifica??o e localiza??o dos acusados, entre em contato com a Pol?cia pelo telefone 190.

Policiais do 34? DP (Centro) tamb?m compareceram ao local da morte e fizeram as primeiras investiga?es. Dois inspetores do 34? DP conversaram com poss?veis testemunhas e com parentes da v?tima, com o objetivo de obter o maior n?mero de informa?es que possam ajudar no andamento do inqu?rito policial.

A primeira pessoa da fam?lia a chegar ao local foi uma cunhada do empres?rio. Ela n?o quis falar com a imprensa e se limitou a dizer que, ?ele n?o fazia mal a ningu?m e n?o tinha inimigos?. Logo em seguida, foi a vez da mulher de Derivan e seus dois filhos.

?N?o acredito meu filho, n?o acredito?. Essas foram as frases ditas pela mulher do empres?rio aos filhos, ao ver o corpo do marido no ch?o. Ap?s ser amparada por familiares e afastada do local, ela voltou minutos depois, se debru?ou sobre o corpo inerte do empres?rio e, abra?ada pelos filhos, lamentava sua morte.

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