Estupro e “cela do castigo”: Operação prende funcionários de clínica clandestina em Goiás

Os presos eram autoridades e guardas do local. As investigações tiveram início após a prisão em flagrante do proprietário da clínica clandestina, quando a polícia recebeu denúncias de internos sobre as torturas, incluindo um menor de idade.

Suspeitos de cárcere privado e tortura são presos em operação policial | FOTO: Reprodução
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Nas primeiras horas desta terça-feira (16), a Polícia Civil de Goiás deflagrou uma operação contra uma clínica clandestina em Pontalina, no Entorno do Distrito Federal. Quatro funcionários foram presos e outros dois estão foragidos. Ao MeioNews, a delegada Tereza Nabarro relatou que o grupo torturava, estuprava e mantinha os internos em uma "cela de castigo" por vários dias como forma de punição. 

O DIZ A POLÍCIA?

Junto dos mandados de prisão, cinco mandados de busca e apreensão também foram cumpridos. Além de Pontalina, as apreensões e prisões ocorreram nos municípios de Caldas Novas, Abadia de Goiás e Acreúna.  Ao menos 50 pacientes foram resgatados.

Os pacientes eram mantidos em cativeiro | FOTO: Divulgação/Polícia Civil 

QUANDO INICIOU A INVESTIGAÇÃO?

Os presos eram autoridades e guardas do local. As investigações tiveram início após a prisão em flagrante do proprietário da clínica clandestina, quando a polícia recebeu denúncias de internos sobre as torturas, incluindo um menor de idade.

Ainda segundo a Polícia Civil, existem vítimas e testemunhas dos crimes por serem encontradas. Por isso, foi feita a divulgação das imagens dos presos, para poderem encontrar novas possíveis vítimas. Os presos possuem antecedentes criminais como homicídio, tráfico e roubo.

“Em razão disso foi feita então a representação pela prisão preventiva e pela busca e apreensão por esses investigados com isso na data de hoje. Realizamos o cumprimento e os investigados encontram-se presos e à disposição do Poder Judiciário [...] são pessoas como a personalidade voltada para a habitualidade criminosa, por isso que a segregação foi necessária e as investigações seguem no sentido de localizar o maior número de vítimas possíveis, para que eles sejam responsabilizados pelos crimes”, relatou a delegada Tereza Nabarro.

Veja os foragidos!

FOTO: Divulgação

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