A Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia Estadual de Captura (Decap), realizou na tarde desta terça-feira (18), a prisão preventiva do ex-policial militar Max Kellysson Marques Marreiros, acusado de matar o técnico em radiologista Rudson Vieira Batista da Silva. A nova prisão foi realizada em um supermercado na zona Sul de Teresina.
Em entrevista ao Meionorte.com, o delegado Eduardo Aquino, da Decap, explicou que a Central de Inquéritos da Comarca de Teresina expediu esse novo mandado em desfavor de Max Kellysson por ele ter agredido fisicamente uma mulher em um condomínio na zona Leste. De acordo com o delegado, o ex-PM estava agredido a própria namorada, quando a mulher tentou intervir, onde acabou também sofrendo diversas agressões.
“Nós tivemos conhecimento sobre esse mandado de prisão que foi expedido pelo juiz da comarca de Teresina sobre essa tentativa de homicídio desse rapaz. Mais um crime. Chegou ao nosso conhecimento e cumprimos. É uma outra prisão. Há um mês e meia, ma zona Leste, ele surrou uma senhora que tentou impedir quando ele estava agredido a namorada dele. Ela tentou ajudou a menina ele surrou essa senhora com várias agressões. Foi expedido um novo mandado por esse fato”, pontuou.
Max Kellysson Marques estava no supermercado e as equipes da Decap realizaram uma campana. Após sua identificação, foi dado a voz de prisão ao ex-PM. Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Teresina para os procedimentos cabíveis.
“Ele já responde por outros procedimentos. A morte do radiologista, um flagrante na cidade de Timon por desacato a policiais e também outras ocorrências que foram identificadas e ainda estão em fase de investigação”, completa Eduardo Aquino.
Prisão de ex-PM foi suspensa
O desembargador Pedro de Alcântara Macêdo, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), suspendeu, no início deste mês, a prisão do ex-policial militar Max Kellysson Marques Marreiros, acusado de matar o técnico em radiologista Rudson Vieira Batista da Silva, de 32 anos, durante uma briga dentro de uma casa de shows em Teresina. O crime aconteceu em dezembro de 2019.
A prisão do ex-policial foi decretada no dia 15 de setembro deste ano. O Ministério Público solicitou a prisão de Max Kellysson com fundamento na garantia da ordem pública e por conta de descumprimento de medida cautelar, acatada pelo desembargador Pedro de Alcântara Macêdo.
Na decisão desta segunda, no entanto, o desembargador reconheceu a alegação da defesa do ex-policial, que alegou não ter sido intimada para a sessão de julgamento em que a prisão foi decretada. O desembargador suspendeu o acórdão e determinou a expedição de contramandado em favor do acusado, além de ter encaminhado os autos para o Ministério Público Superior recorrer da decisão.
Rudson Vieira Batista da Silva morreu na tarde do dia 7 de dezembro em um hospital particular de Teresina após sofrer consecutivas paradas cardíacas.