Ex-prefeito é condenado a 19 anos por mandar matar sucessor

José Augusto Neto era acusado de ter pago R$ 20 mil para contratar os pistoleiros

Crime político na Bahia | Divulgação
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O ex-prefeito de Aurelino Leal - a 370 km de Salvador (BA) - José Augusto Neto foi condenado a 19 anos de prisão, acusado de ser o mandante do assassinato de Gilberto Ramos de Andrade, seu sucessor no cargo. Andrade morreu em uma emboscada no dia 5 de maio de 2007. No julgamento, concluído na noite de quinta-feira, outro acusado, Leonardo Santos, foi absolvido pelos jurados.

Também acusado de tramar a morte de Gilberto de Andrade, o vice-prefeito à época, Giovani Lopes Gagliano, não foi levado a júri popular porque entrou com um recurso judicial no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Os dois suspeitos de executar o então prefeito, José Renato Domiciano dos Santos, o Corcoran, e Israel Santana, morreram antes de serem julgados.

José Augusto Neto era acusado de ter pago R$ 20 mil para Leonardo contratar os pistoleiros para cometerem o assassinato. Segundo a acusação, o ex-prefeito ordenou o crime porque Andrade estava se negando a pagar R$ 420 mil a ele, proveniente de uma dívida trabalhista da prefeitura.

O crime aconteceu quando o então prefeito Gilberto Andrade, e seu sogro, Joaquim Sanches, trafegavam pela rodovia BR-101, próximo à Fazenda Santa Cruz, no município de Aurelino Leal. Os pistoleiros fizeram uma emboscada ao carro na estrada e mataram a vítima com um tiro no tórax. Sanchez conseguiu escapar.

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