Execuções aumentam e se tornam rotina na cidade de Teresina

A maneira como estão acontecendo é o que mais chama a atenção de moradores e também da Polícia Militar

A sociedade quer resultados, disse o delegado Bareta | Reprodução TV
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Dezenas de assassinatos vêm ocorrendo em Teresina de forma assustadora, o que está chamando a atenção de moradores e também da Polícia Militar. São execuções feitas por razões banais que, normalmente, são praticadas com uso de armas de fogo.

Dentre os acontecimentos recentes a polícia registra a morte de oito pessoas: a do adolescente Fernando, 15 anos, ocorrida em agosto, residente no bairro Promorar, que estava na companhia do irmão, que também saiu ferido; dois jovens, que tiveram seus corpos carbonizados na Vila Irmã Dulce; Leandro Playboy, acusado de tráfico, morto em novembro na frente de familiares em uma sala de reuniões da Igreja, no Conjunto Promorar; Jorge Luis de Sousa, 21, auxiliar de serviços gerais, morto com três tiros na Vila Bandeirantes I, que já tinha deixado o mundo das drogas; Antonio Pacífico, líder comunitário, na Vila Irmã Dulce, morto por chamar a polícia para prender os acusados de proporcionar tiroteios na Vila Palitolandia, na zona sul; foi assassinado com cinco tiros, o mototaxista Francisco Costa, de 45 anos, na tarde da última segunda-feira, no ponto Cidade Mototáxi, na Avenida Miguel Rosa, na zona Sul de Teresina, onde trabalhava.

Por fim, aconteceu na noite desta terça-feira, 26, no Vale Quem Tem, próximo à Vila Santa Bárbara, o assassinado a tiros de Antonio Francisco Júnior. Testemunhas afirmam que ele recebeu uma ligação e foi atraído para uma rua que dá acesso ao bairro Santa Bárbara, onde foi morto.

?Ele era trabalhador, um cara bacana mesmo! Ele Não tinha passagens pela polícia?, afirmou Antonio Carlos, comerciante e patrão da vítima.

O velório aconteceu na sua residência nesta quarta-feira, 27. A família pede providências. ?Só justiça mesmo é que pode botar na cadeia esses caras que fizeram isso com o meu irmão?.

O caso já está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios. ?A sociedade quer resultados, mas esses resultados dependem de um parecer do Ministério Público e do juiz se manifestar?, diz o delegado Bareta.

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