Depois de três semanas de julgamento e uma hora de deliberações, um júri de Nova York considerou Muzzammil Hassan, conhecido como Mo, culpado pela morte da esposa, informou nesta terça-feira a CNN. Em fevereiro de 2009 ela foi degolada. A sentença ainda não foi proferida.
Dois anos atrás, Hassan, que fundara uma TV em Nova York para atenuar o estereótipo muçulmano nos EUA, dirigiu-se a uma delegacia de polícia e afirmou que a mulher estava morta.
Uma semana antes do assassinato, Aasiya Hassan havia pedido o divórcio ao marido. No dia do crime, a mulher concordou em levar roupas para o escritório de Mo, que já não morava mais na residência do casal. Lá ela seria degolada. A marca da faca usada no crime ficou no chão do escritório.
Mo admitiu o crime e o seu advogado, Jeremy Schwartz, disse que o casamento era "triste e nada saudável" e que o seu cliente temia que a esposa pudesse arruinar a vida dele. A polícia chegou a ir à residência dos Hassan algumas vezes por denúncia de violência doméstica.
A Bridges TV foi lançada em 2004, tendo como alvo muçulmanos residentes nos EUA. Mo era o diretor-executivo e Aasiya, a gerente-geral.