Famílias das vítimas de acidente falam sobre habeas corpus de médico Marcelo Martins

Familiares das vítimas dizem que não querem vingança, somente Justiça.

Renan Soares, filho do casal Leudvan Pereira e Rita Teixeira. | Reprodução
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O pedido de habeas corpus aceito pelos desembargadores da 1ª Câmara Criminal não foi surpresa para a família das vítimas. De acordo com o advogado Eduard Moura, a decisão de liberdade para o médico Marcelo Martins não significa cassação do decreto da prisão preventiva expedida pela juíza Carmen Maria Soares, do Juizado Especial de Altos, no dia 12 de junho, mas sim uma revogação da prisão.

Com liberdade provisória o médico Marcelo Martins fica impedido de dirigir veículo automotor, de sair de casa durante a noite, e de frequentar bares e locais similares. Para a liberdade provisória, os critérios de residência fixa, réu primário e ter um emprego são considerados.

Renan Soares, filho do casal Leudvan Pereira e Rita Teixeira, faz questão de esclarecer que embora nada traga de volta seus pais a luta da família inteira não é por vingança, mas simplesmente por Justiça. ?A nossa dor e a saudade que sentimos é imensa. Nenhuma pena que ele venha a ter vai influenciar isso. Não temos revolta e não queremos vingança, somente Justiça?, declara Renan Soares.

?Vamos fazer Justiça. Se a lei permite que ele responda o processo em liberdade, sob as condições que foram impostas, que ele responda o processo em sua liberdade restrita. Bom, sentimento de derrota? Não. O desembargador Alencar não motivou qualquer decisão de mérito em relação ao processo. A prisão não foi decretada como ilegal, então nós nos sentimos vitoriosos. Na prática, foi convertida em liberdade provisória, desde que ele respeite as limitações que foram impostas. Dentre elas também a questão de dirigir?, falou o advogado da família das vítimas Eduard Moura.

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