Filha acusa pai de matar a mãe e diz que ele enviou áudio após o crime: ‘Já matei ela’

Nádia Aparecida era empregada doméstica e tinha acabado de sair do trabalho quando foi atacada pelo homem, Eduardo Henrique, de 54 anos.

Nádia Aparecida era empregada doméstica e tinha acabado de sair do trabalho quando foi atacada pelo homem, Eduardo Henrique, de 54 anos. | FOTO: Reprodução
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Sara Cristina Alves, filha da mulher esfaqueada e morta na Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (8), revelou que o próprio pai foi o responsável pelo crime, motivado por não aceitar o fim do casamento. Ela contou ainda que o homem chegou a lhe enviar um áudio logo após cometer o assassinato, dizendo: "Já matei ela, vai chorar lá no colo do capeta agora.

MULHER GUERREIRA E HUMILDE

A vítima foi identificada como Nádia Aparecida Aleves Laje, de 50 anos. Ela era empregada doméstica e tinha acabado de sair do trabalho quando foi atacada pelo homem, Eduardo Henrique, de 54 anos.

"Ela era um exemplo de mãe pra gente, ela era muito guerreira, trabalhava muito, nunca deixou faltar nada pra gente, nunca. Ela ajudava todo mundo como ela podia mesmo não tendo muita coisa. Ela sempre ajudou as pessoas. Então pra mim ela é um exemplo de mulher", lamentou Sara à TV Globo. 

Suspeito de matar Nádia Aparecida, na praia da Barra da Tijuca, aparece fugindo em imagens | FOTO: Reprodução

FIM DO RELACIONAMENTO

Nádia e Eduardo viveram juntos por quase 30 anos e tiveram três filhos. O término veio depois de um episódio de violência, como contam os parentes, que afirmam que a mulher teve as roupas queimadas pelo homem e fotos íntimas expostas em redes sociais depois que ele desconfiou de uma suposta traição.

Além disso, a mulher tinha uma medida protetiva contra ele. "Dói muito, porque a gente perdeu os dois de uma vez, ele tem que pagar pelo que ele fez. Mesmo que doa na gente isso que aconteceu, a gente quer justiça", destaca a filha.

O CRIME

Uma testemunha ouviu os gritos de socorro da mulher e foi ajudar. “O rapaz colocou ela dentro da vegetação. Estava montado em cima dela, golpeando com várias facadas. Quando eu vi, eu falei pra ele: ‘O que está acontecendo!?’”, narrou. O caso foi registrado na 16ª DP (Barra), que tenta localizar o assassino junto com a Delegacia de Homicídios da Capital. 

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES