Samira Alves Lima, de 36 anos, foi assassinada com ao menos sete facadas no apartamento onde morava em Luziânia (GO). O suspeito confesso do crime é o ex-companheiro Gilmarcos de Oliveira Coutinho, de 23 anos, preso na quarta-feira (27). A vítima era filha do policial militar aposentado do Distrito Federal, Aluízio Lima, que mora atualmente no Piauí.
O QUE ACONTECEU?
Gilmarcos relatou que, no dia do crime, o casal havia discutido, e Samira teria o ameaçado. Foi quando ele pegou uma faca e a atacou. A jovem foi dada como desaparecida no último sábado (23), quando seu carro foi encontrado no Lago Norte, mas o corpo só foi localizado na segunda-feira (25).
As buscas começaram quando Samira parou de dar notícias à família e amigos. Após o pai da vítima pedir ajuda, o ex-namorado Rogério Mundim França a procurou no antigo endereço, mas descobriu que ela havia se mudado para Luziânia sem avisar.
Ao localizar o novo apartamento, Rogério encontrou a porta trancada. Ele entrou pela janela e se deparou com Samira morta, com marcas de facadas nas costas. A jovem deixa três filhos, de 12, 15 e 16 anos, que moram com os avós.
COMO O SUSPEITO FOI PRESO?
Gilmarcos de Oliveira foi capturado em Formosa (GO) enquanto se preparava para fugir para outro estado. Ele tentou mentir sobre sua identidade, mas, ao ser confrontado, admitiu seu verdadeiro nome e confessou ter matado Samira.
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, Gilmarcos já possuía antecedentes criminais por diversos roubos e estava envolvido no tráfico de drogas na região. Ele afirmou que morava com a vítima e que ambos atuavam no tráfico. Segundo o suspeito, Samira estaria ligada a uma facção criminosa. O suspeito foi autuado por homicídio simples.