Filho de médica assassinada é testemunha chave para polícia; acusado tentou se matar

Médica foi morta pelo companheiro, com quem vivia há cinco anos, com golpes no pescoço

Médica foi morta pelo companheiro, com quem vivia há cinco anos, com golpes no pescoço | Reprodução
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O depoimento do filho da médica morta a facadas pelo companheiro pode ajudar a polícia a desvendar o crime. O adolescente, de 12 anos, testemunhou o homicídio ocorrido na noite de domingo (21) em Contagem, na região metropolitana de BH, e pode dar pistas sobre o assassinato.

Cristiani Moreira, 41 anos, foi golpeada no pescoço dentro de casa, no bairro Jardim Riacho, e morreu ao receber atendimento. Como a polícia ainda não aponta as razões que levaram ao crime, o garoto pode ser uma peça fundamental para as investigações.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Luciano Guimarães, da Delegacia de Homicídios, amigos da vítima afirmaram, em conversas informais, que Cristiani e o estudante de direito Wellington Rodrigues Tavares, 29 anos, não teriam discussões frequentes.

? As informações que tivemos apontam para um relacionamento tranquilo, sem discussões. Por isso ainda não podemos apontar a motivação do crime, até porque o suspeito não foi ouvido.

O policial pretende ouvir o garoto para saber o que de fato aconteceu. Antes de conversar com familiares, que participam do sepultamento em Ubá, na Zona da Mata, serão ouvidos vizinhos.

? A família está envolvida com o enterro da médica, o suspeito ainda está sob efeito de medicamentos. Vamos começar a ouvir vizinhos, que podem ajudar a entender o que ocorreu naquela noite.

Os primeiros depoimentos ocorrem nesta terça-feira (23), às 9hs. Em seguida, serão ouvidos os parentes, incluindo o filho da médica.

De acordo o policial militar Gotardo Oliveira, que atendeu a ocorrência, foram ouvidos gritos no apartamento.

? Estava ocorrendo um atrito, uma briga entre o casal. Eles chegaram às vias de fato e o caso terminou em homicídio.

O filho da médica tentou tirar a faca das mãos do padrasto, mas foi golpeado nos braços. Ele se escondeu em um quarto, onde estava um amigo, e depois pediu a ajuda de vizinhos.

Wellington está internado no Hospital Municipal de Contagem. Após o crime, ele cortou os próprios pulsos e teria tentado se matar com um golpe no peito.

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