Rio - O delegado Márcio Franco de Mendonça, titular do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), teve uma surpresa que jamais poderia imaginar ao trabalhar no 7º andar do prédio da Chefia de Polícia Civil: o gabinete do delegado foi invadido e de lá foi furtado R$ 5 mil, quantia que estava guardada em uma gaveta.
O furto aconteceu de quinta para sexta-feira da semana passada. ?Esse dinheiro era para ser usado em pagamentos de despesas pessoais?, contou o delegado.
As invetigações da 5ª DP (Mem de Sá) apontam que um funcionária de uma empresa terceirizada que prestaria serviço de faxina no prédio da chefia de polícia seria suspeito de participação no furto. A mulher suspeita já foi ouvida pelo delegado titular da 5ª DP, Alcides Alves Pereira.
Durante esta terça-feira, as informações davam conta que a quantia furtada seria de R$ 15 mil e que também a arma do delegado teria desaparecido.
?Não houve nada disso. É claro que como qualquer furto, em qualquer lugar, requer investigação e estamos apurando. Foi apenas um prejuízo meu, sem comprometer qualquer investigação?, explicou o delegado Márcio Franco, que é um dos nomes da cúpula da polícia.
Tratando o caso com sigilo absoluto, a Polícia Civil só admitiu ofurto em suas instalações no fim da noite. O caso não deixa de expor fragilidade do prédio da polícia,onde correm inquéritos e investigações importantes para a estratégia de segurança do estado.Márcio Franco discorda.
?É um prédio como qualquer outro, com vários andares em obras, enfim, estamos investigando,mas não era dinheiro da polícia e nada que comprometa nosso trabalho. Nem mesmo sindicância vamos instaurar e registramos em uma delegacia distrital?, argumentou.