Funcionário da Servi-San é preso por participação em assalto

Os bandidos roubaram R$ 15 milhões da empresa

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 ATUALIZADO ÀS 11H12

Funcionário preso suspeito do assalto ia receber R$ 200 mil

O servidor público e funcionário da Servi-San Feliciano Mendes Sousa Filho, confessou em depoimento na sede da Secretaria de Segurança Pública, que receberia R$ 200 mil pelo assalto a empresa de segurança. Ele atuava no setor de monitoramento do local e tinha acesso ao cofre central. 

De acordo com o secretário de segurança Fábio Abreu, disse que provavelmente uma das mulheres do bando seduziu sexualmente Feliciano Mendes, para fazer com que ele entrasse no bando e assaltassem a empresa com a promessa de que ele iria ganhar R$ 200 mil.

As diligências continuam sendo feitas para prender os assaltantes. Os bandidos utilizaram forte armamento, inclusive com dinamites, caso houvesse alguma reação. O cofre da empresa só abre diante de dois funcionários, que eram o inspetor-chefe, que estava com a família mantida refém e o funcionário envolvido no assalto.

Segundo o delegado Carlos César Camelo, do Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado), o assalto a empresa de valores no valor de R$ 15 milhões foi o maior do Piauí de todos os tempos.

Funcionário da Servi-San é preso por participação em assalto

Neste domingo (11/12), o presidente do Conselho da Empresa de Segurança Servi-San, Assis Fortes, confirmou que 20 homens armados fizeram às 20h de sábado (10/12), 8 pessoas da família do inspetor geral de segurança da empresa, Raimundo Nonato Cruz, de reféns e roubaram cerca de R$ 15 milhões do local

De acordo com informações, os criminosos levaram a família incluindo três filhos do inspetor e sua mãe de 80 anos para uma chácara, e  já no domingo (11), assaltaram a  sede da empresa na avenida Miguel Rosa, no bairro Piçarra, na zona Sul de Teresina, levando a quantia. 

Nesta segunda-feira (12), o secretário de segurança do Piauí, Fábio Abreu, afirmou que um dos funcionários da empresa foi preso por participação no assalto. "Com essa dinâmica que aconteceu para nós que temos essa experiência com relação a regras de segurança de uma empresa foi muito estranho, há uma serie de protocolos a serem cumpridos, mas quando se tem a cooptação de um dos gerentes o indivíduo consegue chegar rapidamente. Houve a necessidade real de sequestrar a família do inspetor  Cruz que nós até o momento não suspeitamos da participação dele, mas o outro funcionário que relatou a mesma coisa, que foi levado como refém e disse que foi sequestrado na frente de uma escola a gente resolveu investigar e para confirmar o depoimento dele fomos até essa escola e lá as imagens mostram que ele não foi tomado de refém coisa nenhuma, ele entrou voluntariamente no veículo, e de lá foram a empresa já na presença do outro funcionário para que tivesses as duas senhas", detalhou. 

Segundo Fábio Abreu, em uma situação dessas o acesso a empresa é muito difícil, ou seja, existem vários protocolos a serem seguidos, e mesmo que o único funcionário que tenha a senha principal fosse tomado como refém, para chegar ao cofre teria que ter a ajuda de um outro funcionário, as vezes até de um terceiro. "É por isso que eles, observando a dinâmica da empresa, cooptaram esse indivíduo através de uma mulher e realizaram o crime. Nós autuamos esse funcionário por formação de quadrilha porque participou diretamente. Vamos pegar toda as informações e dar continuidade a diligências, até porque as pessoas que foram tomadas de refém afirmaram que o sotaque dos indivíduos mostram que eles não são do nosso estado, mas vamos realizar todos os esforços para prender os criminosos", declarou o secretário. 

Os carros utilizados no assalto foram encontrados em um sítio abandonado na região da Cacimba Velha. De acordo com Fábio Abreu a maioria dos veículos era clonado. 

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