Atualizado às 10h40
A 2ª fase da operação está ocorrendo por conta de uma delação feita por Ana Carolina Portela, mulher presa na primeira fase deflagrada no dia 7 de abril. De acordo com ela, o trio preso era responsável pelas transações financeiras da prefeitura de Cocal entre os anos de 2013 a 2015, na qual, contratou de forma dolosa os serviços de empresas sediadas no Estado do Ceará, com a transferência de vultosos valores, para a execução de obras no município.
Até o momento foram presos um empresário da cidade de Campo Maior, um integrante da comissão de Licitação de Cocal e uma terceira pessoa que não teve o nome divulgado. Segundo a polícia, o empresário foi preso no momento em que estava saindo da cidade após buscas serem feitas na sua residência.
GAECO deflagra segunda fase da ‘Operação Escamoteamento’
No início da manhã desta terça-feira (24/10), o Ministério Público do Estado do Piauí deflagrou a 2ª Fase da Operação Escamoteamento, com o objetivo de dar cumprimento a seis mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva expedidos pelo Juiz de Direito da Comarca da cidade de Cocal.
A 2ª Fase da Operação Escamoteamento trata-se de um desdobramento da operação ocorrida em 07 de abril deste ano e também possui o objetivo de combater crimes de fraude a licitação, crimes contra a Administração Pública, organização criminosa e lavagem de dinheiro, consumados no município de Cocal, durante os anos de 2013 a 2015.
Os mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva estão sendo cumpridos nos municípios de Cocal, Campo Maior e Tianguá (CE).
Segundo informações do delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Riedel Batista, até o momento três pessoas foram presas, duas em Cocal e uma em Campo Maior, mas outros mandados estão sendo cumpridos. Os detidos são envolvidos diretamente com licitações das prefeituras dos municípios.
A operação está sendo realizada por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO, e a Polícia Civil do Estado do Piauí, por meio do Grupo de Repressão ao Crime Organizado - GRECO, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Militar, o Tribunal de Contas da União, a Controladoria Geral da União e o Tribunal de Contas do Estado do Piauí.