Depois de urbanizado, o bairro Morro da Esperança tem se transformado em lugar de disputas entre grupos rivais, onde a ponte Estaiada tem servido de parâmetro nos confrontos. Trata-se de uma comunidade marcada por uma triste realidade em razão do medo, tensão e mortes.
O clima tem sido de de muita preocupação para os moradores que convivem em uma rotina diária com tiroteios e assassinatos. Nos últimos dias, a polícia tem feito parte do cenário no bairro. Nesta sexta-feira, 14, os policiais tomaram várias ruas na captura de Paulo Sérgio, suspeito do assassinato do ajudante de pedreiro Carlos Douglas, ocorrido nesta quinta-feira, 13. A vítima tentou fugir e foi alvejado com quatro tiros nas costas.
O acusado foi apontado pela população como autor de nove assassinatos. O conflito é maior em duas ruas do Morro da Esperança: Alex Diniz e Rodrigues dos Santos.
Paulo César atua nas proximidades da ponte Estaiada e tem uma rixa com uma turma nas proximidades da Rua Alex Diniz, onde morava a vítima. Segundo a polícia, o problema maior está na quantidade de atentados que estão acontecendo na região, enquanto isso, pessoas inocentes terminam sendo vítimas da criminalidade.
Carlos Douglas foi assassinado com tiros à queima-roupa
As disputas iniciaram entre os grupos rivais por causa de uma mulher. Os membros ficam nos dois lados da ponte Estaiada. A rivalidade estourada tem resultado em mortes e tem provocado graves prejuízos aos moradores do bairro, que às vezes são alvejados por tiros disparados por membros das gangues em motocicletas.
No lugar dominado pela criminalidade, o cidadão tem sido a parte mais fraca da história do bairro.