Garota de programa denuncia exploração; andava nua e era ameaçada em SP

Ela e outras vítimas, que estavam no local como garotas de programas, eram exploradas e não tinham acesso a condições higiênicas nem alimentação.

Casa de prostituição em SP | Reprodução/g1 Casa de prostituição em SP | Foto: Reprodução/g1
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Uma mulher conseguiu denunciar à Polícia Civil de São Paulo os maus-tratos vividos nas mãos de um casal, proprietário de uma casa de prostituição em Guarujá. Ela e outras vítimas, que estavam no local como garotas de programas, eram exploradas e não tinham acesso a condições higiênicas nem alimentação. A denúncia foi feita na segunda-feira (17).

DENÚNCIA

Conforme depoimento da vítima, ela tinha sido contratada no começo do mês para trabalhar na casa. As mulheres eram obrigadas a trabalhar da hora em que acordavam até o momento de descanso (das 10h às 4h) e andar nuas pelo estabelecimento para “atrair mais clientes”.

Elas eram proibidas de negar atendimento e, por isso, os serviços sexuais eram prestados até por mulheres menstruadas. Caso não cumprissem, recebiam uma multa de R$ 500, que também era aplicada quando deixavam os quartos por agressões de clientes. As garotas tinha uma meta de 90 atendimentos em 15 dias, equivalentes a R$ 6 mil.

O casal dono da casa é um homem de 41 anos, que era uma espécie de cafetão, e uma mulher, de 22, que era a gerente. 

PROIBIDAS DE SAÍREM DE CASA

Ainda conforme o depoimento, o 'cafetão' proibia as garotas de saírem da casa, caso contrário, seria aplicada uma multa de R$ 200 a R$ 500.

O QUE DIZ A POLÍCIA?

As autoridades se dirigiram até o local e encontraram outras mulheres que confirmaram a situação, além de objetos que comprovaram a exploração sexual, como caderno de anotações sobre programas e pagamentos, caixa com preservativos, lubrificantes, máquinas de cartões de crédito e uma placa com o nome do website no qual as garotas eram anunciadas.

(As informações são do g1/SP)

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