Um garoto de apenas 12 anos, identificado como Pedro Henrique Ferreira Silva, morreu nesta terça-feira (10), em decorrência de um suposto espancamento que sofreu no povoado Porto do Designo, na zona rural do município de Miguel Alves, localizado a 118 km de Teresina. A situação aconteceu no dia 2 de janeiro e o menino estava internado no hospital de Caxias, no Maranhão, onde veio a falecer. Exames confirmaram posteriormente que ele estava com uma costela fraturada, o que ocasionou o perfumamento no seu pulmão.
Em entrevista ao Meionorte.com, o 1° Tenente Roberto Melo, comandante 2° CIA de Miguel Alves, explicou que segundo relatos, Pedro Henrique estava banhando no rio Parnaíba na companhia de outros menores quando, por motivos ainda desconhecidos, ocorreu as agressões. O menino voltou para casa se queixando de dores para familiares, mas ao passar dos dias seu quadro foi se agravando e ele precisou ser internado.
A Prefeitura do Município de Miguel Alves Lamentou a morte do jovem, em nota de pesar divulgada nas redes sociais.
“Segundo relatos da avó da vítima, ele estava na companhia de outros adolescentes banhando no rio Parnaíba. Ele chegou em casa e relatou que estava sentido dores, mas não disse que tinha sido agredido pelos colegas. Foi se agravando, ele foi para Coelho Neto-MA e veio a falecer ontem a noite no hospital de Caxias, para onde foi transferido. Eu estive no local conversando com populares e eles estavam banhando no rio e criança gosta de pular dentro da água, um empurrando o outro. O pessoal também comenta que ele foi atingindo por uma das crianças”, pontuou.
Ainda de acordo com o comandante, o padrasto da criança o informou que foi feito um exame no Instituto Médico Legal (IML) que constatou a lesão no pulmão provocada pela costela atingida. A família foi orientada a procurar a Polícia Civil, que deve investigar o caso e apurar os envolvidos.
“A mãe procurou o conselho tutelar dia 9, que a orientou que procurasse a Polícia Civil, que já iniciou as investigações e vai ouvir as partes envolvidas. As agressões ainda não se sabe o motivo. Ainda está em investigação para saber o que ocorreu de fato”, completou.