Grávida é ferida por estilhaços de bala durante operação policial

A mulher estava ao lado do veículo blindado da polícia, conhecido como caveirão, e foi atingida por fragmentos de bala

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Uma grávida foi atingida por estilhaços de bala na manhã desta quarta-feira na localidade de Boa Esperança, no bairro Jacarezinho, zona norte do Rio de Janeiro. Ela foi ferida durante uma operação da Polícia Civil para capturar o traficante Diogo de Souza Feitoza, o DG, resgatado por comparas de uma delegacia poucas horas depois de ser preso.

A mulher estava ao lado do veículo blindado da polícia, conhecido como caveirão, e foi atingida por fragmentos de bala. Ela foi socorrida no local pela ambulância da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e levada para o hospital Salgado Filho, no Méier. Com ferimentos leves, mulher foi liberada e, logo após, ouvida pela polícia.

DG possui três mandados de prisão expedido pela Justiça do Rio (Foto: Disque-Denúncia/ Divulgação)

Segundo a assessoria da Polícia Civil, ainda não se sabe de onde partiu o tiro, mas a capsula foi encontrada e será periciada.

Resgate cinematográfico

DG foi preso na manhã de ontem, após tentar furar uma barreira policial e sofrer um leve acidente de moto na favela de Manguinhos. Ele foi levado por policiais militares para a 25ª Delegacia de Polícia, no Engenho Novo. Enquanto os agentes faziam os trâmites legais para registrar o flagrante, 15 bandidos fortemente armados invadiram a delegacia, renderam os policiais e libertaram o traficante. A ação dos comparsas foi às 14h, menos de três horas depois da prisão do traficante e durou cerca de cinco minutos.

Desde a tarde de terça, equipes da Polícia Civil estão nas ruas em busca do traficante e dos criminosos que fizeram o resgate. Já foram identificados 10 dos 15 homens que invadiram a delegacia. Todos são integrantes da facção criminosa conhecida como Comando Vermelho.

A chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Martha Rocha, divulgou nota à imprensa ainda ontem e pediu "ação imediata para apurar os fatos". Os dois advogados que acompanharam Diogo de Souza Feitoza na delegacia foram presos porque, segundo o delegado Antenor Lopes, eles passaram informações para os traficantes que invadiram o local.

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