Na noite desta quinta-feira (10/11), a polícia realizou a prisão do guarda civil metropolitano de Santo André, na grande São Paulo, acusado de estar envolvido no assassinato dos cinco jovens que desapareceram no último dia 21 de outubro. Segundo a investigação, o policial confessou que criou perfis falsos no Facebook fingindo ser garotas para atrair as vítimas para uma festa, mas negou ter matado o grupo.
A justiça decretou a prisão temporária do suspeito. A polícia tenta agora identificar outros dois guardas municipais que estariam envolvidos na chacina. A informação da prisão do guarda municipal também foi confirmada pelo advogado Ariel de Castro Alves, do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe).
"O importante é que as investigações estão avançando e já temos uma primeira resposta à sociedade e às famílias", disse Alves.
O DHPP investiga várias linhas de raciocínio para esclarecer o caso. A morte de um guarda civil municipal de Santo André, em uma tentativa de roubo em setembro, pode ter motivado os crimes. Outra hipótese é a de que o grupo pode ter sido morto por criminosos num acerto de contas: eles teriam batido no carro de um traficante e não pagaram o conserto. Por último, os cinco podem ter sido executados porque quatro deles já tinham fichas criminais.