Guarda municipal diz que cabo do Bope tentou lhe matar por ciúmes

Os dois ficaram juntos por cinco anos.

Juliana da Silva Roos | Reprodução
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A guarda municipal Juliana da Silva Roos, de 25 anos, garante que a tentativa de homicídio que diz ter sofrido do ex-companheiro, o cabo do Bope Adriano José de Souza Santos, de 37, foi motivada por ciúmes. De acordo com Juliana, Adriano não aceitava o fato de ela estar em outro relacionamento. O PM nega o crime. A Polícia Civil ainda investiga o caso.

Em casa, se recuperando dos cinco tiros que levou no ombro, na mão, no tórax e no fêmur, no dia 19, Juliana contou que Adriano sempre teve comportamento "possessivo". Os dois ficaram juntos por cinco anos. Em fevereiro de 2013, quando se separaram pela primeira vez, ela conta que o PM brigou com ela e a ameaçou depois de descobrir que a ela já saía com um professor de educação física:

? Ele disse que a vontade dele era encher meu carro de tiro comigo dentro.

Segundo Juliana, por volta de 7h do dia do crime, viu um Renault Duster verde musgo parado na Estrada do Taquaral, quando ia para o trabalho na Zona Portuária.

A guarda municipal conta que o carro a seguiu e, quando retornava para a casa da mãe, no Mangueiral, o mesmo veículo teria emparelhado com seu Palio branco. Segundo ela, Adriano abaixou o vidro e atirou:

? Ele está se sentindo desmoralizado. Sempre fui cobiçada na favela e nunca fiquei com ninguém. Agora, que estou com um rapaz, ele acha que estão dizendo que ele foi o único homem que conseguiu pegar a mulher do caveira.

Adriano negou as acusações e disse que está "tomando as providências para provar" sua inocência. De acordo com o advogado do cabo, Juliano Pereira Rosa, no momento da tentativa de homicídio, o PM estava numa festa, com amigos, longe da Estrada do Taquaral.

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