Hacker preso por ameaçar explodir o Congresso Nacional era procurado há 5 anos, diz polícia

Segundo a polícia, as ameaças eram feitas por um e-mail anônimo e criptografado. Conforme a investigação, diversas ocorrências foram registradas em todo o país, tendo como vítimas autoridades e órgãos públicos.

Policiais cumprindo mandados de buscas durante a operação que resultou na prisão do hacker que ameaçava explodir o Congresso Nacional | FOTO: Divulgação/ Polícia Civil
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A identidade do hacker, de 36 anos, preso suspeito de ameaçar explodir o prédio do Congresso Nacional e praticar crimes de ódio contra autoridades era investigada há cinco anos. Nessa quinta-feira (14), uma operação cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Jundiaí, no interior de São Paulo. 

Segundo a polícia, o preso enviava e-mails com ameças e exigia dinheiro para não explodir o Congresso Nacional. As mensagens eram enviadas para endereços eletrônicos de gabinetes dos ministros federais. 

A polícia suspeita que o investigado façam parte de um grupo da "deep web", onde comete os crimes contra outros políticos de diversas regiões do Brasil.  De acordo com a polícia, as ameaças eram feitas por um e-mail anônimo e criptografado. Diversas ocorrências foram registradas em todo o país, tendo como vítimas autoridades e órgãos públicos.

A Polícia Civil investiga se há ligação do preso com o homem que detonou explosivos próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira. 

INVESTIGADO PELA POLÍCIA FEDERAL

Segundo a Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos e Defraudações (DRCid), a investigação identificou o suspeito a partir de cruzamento de dados. Foi descoberto que o hacker já era procurado pela Polícia Federal (PF) há cinco anos.

ALVO DE OPERAÇÃO 

Nos endereços alvos, foram apreendidos dois computadores, dois tablets, dois celulares, pen drives e outros materiais que passarão por perícia. Durante uma perícia nos equipamentos, ainda no imóvel, a polícia identificou evidências do crime.

O homem foi preso em flagrante e levado ao Centro de Triagem. Ele teve a prisão preventiva decretada após a audiência de custódia e responderá por associação criminosa, injuria racial, ameaça e violência a políticos. Já o outro suspeito, também alvo da operação, não foi encontrado no endereço.

A polícia agora apura se outras pessoas estão envolvidas nos crimes. O caso segue em investigação.

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