Homem é suspeito de cegar ex após agressão com martelo e ferramenta

Cabeleireira ficou mais de um mês internada: ´Perdeu o sentido a minha vida´.

Marina Mirtes chora ao relembrar o dia em que foi agredida, em Luziânia. | Reprodução/ TV Anhanguera
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A cabeleireira Marina Mirtes, de 51 anos, diz ter sido agredida com martelo e chave de fenda pelo ex-namorado, de 31 anos, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Cega do olho direito e com o rosto deformado, ela conta que passa por uma forte depressão: ?Perdeu o sentido a minha vida?.

A agressão aconteceu no dia 29 de setembro, mas ela só denunciou o caso agora por medo do ex-namorado, que está foragido. A vítima afirma que, em mensagens de celular, ele a ameaça de morte. ?Eu tenho medo de ele entrar aqui dentro e me matar. Ele tem que pagar pelo que fez comigo?, afirma. A mulher conta que o ex-namorado, que é ajudante de obra, era ciumento e violento.

Dois meses após o crime, as marcas da violência ainda estão na casa da vítima. Manchas de sangue estão na parede e no colchão.

A cabeleireira conta como foram as agressões: ?Me bateu com martelo, me furou na testa com chave de fenda, no nariz e no canto do olho". A cabeleireira acredita que perdeu a consciência por cerca de duas horas. Quando acordou, gritou pedindo ajuda para um vizinho.

Inicialmente, Marina foi encaminhada para o Hospital Regional de Luziânia. Transferida em estado grave para Brasília, a cabeleireira ficou internada um mês e passou por duas cirurgias para reconstruir a face.

O suspeito é procurado pela Polícia Civil do Distrito Federal, onde o caso foi registrado.

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