Homem espancado nega abuso a menina de 7 anos

O delegado vai investigar o caso

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O homem que foi espancado na noite de segunda-feira (17), em São José do Rio Preto (SP), por ser suspeito de abusar da neta da namorada nega o crime. Ele afirma que ouviu dos agressores que queriam matá-lo enquanto era agredido. "Estava colocando o feijão para cozinhar, quando o rapaz pulou a cerca e veio me agredir com um facão e tijolada. Ele dizia que ia me matar porque eu tinha mexido com a filha dele. Ele estava com a mulher, o irmão e o primo dele. Tentei me defender com os braços, mas não tinha como me defender, ele me pegou de surpresa", afirma o suspeito.

O suspeito de praticar o estupro tem 55 anos foi levado para a Central de Flagrantes pela própria mãe da menina, que tem 7 anos. Na delegacia, ele negou o crime. "Eu não abusei não. Não fiz nada de errado com a menina. Eu espero ficar de boa, esquecer tudo isso, passar uma pedra nisso."

Machucado, o homem precisou ser socorrido pelos bombeiros até a Unidade de Pronto Atendimento (Upa) do Jardim Tangará.

O delegado de plantão, Éder Galavoti, vai apurar a denúncia de estupro e investigar quem realmente cometeu as agressões ao homem. O suspeito foi liberado porque não houve flagrante. A denúncia de estupro vai ser investigada pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Já a denúncia de agressão vai ser apurada pela delegacia da zona norte.

A mãe, que prefere não ser identificada, está revoltada com tudo o que aconteceu. Ela conta que há algumas semanas percebeu uma mudança de comportamento da filha de 7 anos. Ela desconfiou que a menina estava sendo vítima de abuso sexual quando passava os fins de semana na casa do pai.

O suspeito seria o namorado da ex-sogra. “Ela estava muito fechada, quieta, sabe quando a gente sente. Ele dava muito presente, agradava, de uma tal forma que minha mãe já tinha alertado e falado para minha filha não ir mais lá”, afirma a mulher.

A mãe desconfiou do suspeito na noite sábado (15). "Ele veio em casa buscar uns docinhos e teve a cara de pau de pedir para ficar comigo. Na hora eu pensei na minha filha que vai aos fins de semana à casa do pai. No domingo, falei para o pai dela e pedi para ele ficar mais esperto. Na segunda-feira de manhã, depois de muito perguntar para a minha filha, ela me falou que ele passava a mão, gemia para ela, mandava ela fazer carinho. Na hora liguei para o pai dela e fomos à casa dele. Assim que chegamos ele se tocou e começou a tacar tijolo na gente."

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