O inquérito referente ao assassinato da engenheira Letycia Peixoto Fonseca, 31, que encontrava-se no oitavo mês de gestação, e que indiciou o pai do bebê, Diogo Viola de Nadai, 37, como sendo o mandante do crime foi concluído pela Polícia Civil do Rio de Janeiro
Segundo o inquérito, quatro pessoas chegaram a ser indiciadas pelo crime: Diogo, como sendo o mandante do assassinato; Dayson dos Santos Nascimento, acusado de ter efetuado os disparos; Fabiano Conceição, considerado como o condutor da moto roubada no dia do crime; e Gabriel Machado, que teria articulado o crime com Diogo.
Diante disso, Dayson, Fabiano e Viola responderão por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, sem chance de defesa, mediante paga e feminicídio, tendo aumento de pena já que a vítima estava gestante.
Atualmente, Gabriel cumpre prisão domiciliar por ser pai de três filhas menores com deficiência. Na época que aconteceu o crime, Gabriel chegou a abrir uma "vaquinha" online com a finalidade de arrecadar dinheiro para custear o tratamento das filhas.
Segundo o inquérito, Diogo teria procurado o amigo e condicionou sua contribuição em dinheiro para tratar as meninas, mas em troca, ele teria que "matar uma mulher".
No depoimento dado à polícia, Gabriel relatou que Diogo chegou a procurá-lo na semana do Carnaval, momento esse que tudo "combinado". No dia do crime, o professor teria ligado para Letycia e perguntado onde ela estava e, logo após, repassou a informação ao amigo.
Para a delegada do caso, o comportamento do professor era considerado como "frio e calculista". Também observou que pessoas próximas ao acusado o descreveram como sendo uma pessoa "muito conservadora e de família religiosa".
De acordo com o inquérito, a gravidez de Letycia teria deixado Gabriel com receio quanto a relação de seu casamento com Érika, bem como "temer envergonhar a família". Seria justamente essa a motivação de encomendar o crime.
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