O caso de Geraldo Rodrigues de Oliveira, o tetraplégico morto a tiros pelo próprio irmão, Roberto Rodrigues de Oliveira, em Rio Claro, São Paulo, ganhou repercussão nacional e teve seu desfecho final nesta terça-feira (27/10).
De acordo com as investigações, a vítima, que não se conformava com o fato de ser tetraplégico, pediu para o irmão matá-lo durante uma simulação de assalto. Ele aceitou, invadiu a casa do irmão, efetuou vários disparos que atingiram Geraldo no ombro e no pescoço. Além disso, ainda roubou R$ 80o. Tudo tinha que parecer real.
No entanto, ao decorrer das investigações, Roberto acabou confessando que tudo foi combinado. Ele chegou a ser preso, mas foi solto logo em seguida e respondia em liberdade. Durante fala com a imprensa, o advogado de defesa, Edmundo Canavezzi, declarou que Roberto não tinha alternativa.
“Geraldo, Roberto e o sobrinho planejaram a morte. É uma situação bastante intensa em que você tem fundamentalmente um individuo muito pressionado e coagido pelas circunstâncias, que não tinha outra alternativa senão cumprir como designo do irmão”,afirmou o advogado.
Do júri, formado por sete pessoas, quatro absorveram Roberto.