Dois homens mascarados e armados invadiram a sede da revista satírica "Charlie Hebdo", em Paris, e mataram ao menos 12 pessoas, segundo a imprensa francesa. Ao menos um jornalista e dois policiais foram mortos, segundo informações oficiais da polícia. Mais sete pessoas teriam ficado feridas, incluindo outros três policiais.
Em 2011, a revista publicou charges do profeta Maomé, o que despertou a ira de alas muçulmanas radicais, e acabou sofrendo um atentado a bomba. — Dois homens armados e com roupas pretas entraram no prédio com Kalashnikovs. Minutos depois, ouvimos muitos tiros — disse a testemunha Benoit Bringer, acrescentando que os homens foram vistos fugindo do prédio.
O presidente François Hollande afirmou que estava se dirigindo ao local. Ele também convocou uma reunião do gabinete de emergência. O nível de alerta do Vigipirate, que monitora situações de risco na segurança do país, foi elevado ao nível máximo. O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, e a prefeite parisiense, Anna Hidalgo, chegaram no local pouco após o início dos trabalhos de resgate. Um usuário mostrou marcas deixadas pelas balas no vidro de um prédio próximo. "Dois tiros atravessaram o prédio", relata.
Capas do 'Charlie Hebdo'
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