Influencer morta: dona de clínica falsificou CRM de médica para fazer atendimentos

Ela foi presa em flagrante pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) na última quarta-feira (3/7), enquanto ainda realizava atendimentos

Grazielly Barbosa, proprietária da clínica, aplicou 30 ml de PMMA em cada glúteo da modelo | Reprodução
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Detalhes sobre a falsa biomédica Grazielly da Silva Barbosa foram revelados pela família da modelo e influenciadora digital Aline Maria Ferreira, que morreu aos 33 anos após uma reação à aplicação de PMMA. Segundo os familiares, Grazielly continuou atendendo pacientes normalmente após a morte de Aline em 2 de julho. Ela foi presa em flagrante pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) na última quarta-feira (3/7), enquanto ainda realizava atendimentos.

Segundo Eva Ferreira, mãe de Aline Maria Ferreira, Grazielly tentou receitar pelo menos três medicamentos diferentes, incluindo analgésicos e antibióticos, sem ter qualquer formação profissional para isso. Além disso, ela usava um carimbo falso para fazer receitas às pacientes de sua clínica estética.

Uma reportagem divulgada pelo portal Metrópoles, revelou que o carimbo pertence à médica Eny Cristina Da Cunha Godinho Aires, 53 anos, que possui registro regular no Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (CRMGO) e trabalha em uma clínica de atendimento pediátrico, psiquiátrico e nutricional em Campos Belos, Goiás. Grazielly também teria adulterado o número de registro de Eny Cristina, acrescentando dois dígitos inexistentes para confundir a fiscalização.

Clínica em que a falsa médica atendia (Foto: Reprodução)

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) da Polícia Civil de Goiás (PCGO) descobriu que a clínica Ame-se, de Grazielly Barbosa em Goiânia, operava sem alvará sanitário. A Vigilância Sanitária interditou o local, e Grazielly foi presa em flagrante por crimes contra as relações de consumo.

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