A influenciadora digital Ayarla Souza, de 24 anos, foi vítima de um golpe e teve prejuízo de R$ 340 mil após tentar comprar um imóvel em Fortaleza, no Ceará. Ela disse que o caso aconteceu há quatro meses, mas só decidiu expor agora após ineficazes tentativas de resolver a pendência com o corretor de imóveis, apontado como golpista.
“Eu sofri um golpe de 340 mil reais de um corretor daqui de Fortaleza, e eu esperei 4 meses para vir falar aqui a vocês, porque eu tentei ajudar ele, tentei fazer um acordo com. Na verdade, eu fiz um acordo com ele, e mesmo assim ele não pagou. Tenho todas as provas. Tenho tudo”, disse Ayarla Souza, nas redes sociais.
Após expor o corretor de imóveis, Ayarla, por receio, fez pedido de medida protetiva contra ele. Na época, ela disse que há um ano começou a conversar com o indivíduo e que ele a apresentou algumas casas na cidade, até que ela gostou de uma.
“Eu falei para ele que ia comprar. Dei a entrada e falei que ia parcelar o restante. Só que com o passar do tempo, eu ia fazer algumas alterações nessa casa. Ia demorar um pouco porque eu quebrei a parede e fiz outras coisas lá [...] Depois de dois meses, eu falei que não ia mais financiar a casa, que eu iria pagar à vista, já que ia demorar um pouco por conta das alterações. Então, nesse tempo eu ia juntar dinheiro e comprar logo a casa à vista”, disse a influenciadora.
Ayarla disse que o corretor, então, mandou um áudio do proprietário da casa pedindo um adiantamento que seria do pagamento do imóvel, mas que, na verdade, era para pagar as alterações. Automaticamente, ela confiou e começou a fazer as transferências.
“Eu confiei nele e comecei a fazer as transferências para ele. Nunca na vida imaginava que esse cara ia fazer isso. Ainda mais comigo, influenciadora. O cara ia ter coragem de me dar um golpe, sendo que eu ia expor ele e acabar com o trabalho dele?”, desabafou.
A Polícia Civil disse que investiga uma denúncia de crime de estelionato. Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado, no último domingo (22), na Delegacia do 13º Distrito Policial (13º DP). Ela disse que fechou um acordo informal com ele, em que seriam pagos R$ 50 mil por mês.
“Era para ele ter pago agora dia 5 [de outubro], mas ele não pagou, e disse que precisaria de mais dez dias. Eu dei até o dia 20 para ele, de novo, com esperança de receber. Mesmo assim, ele não pagou”, lamentou Ayarla.