Izadora Mourão: “Nem conhecia”, diz mulher apontada como autora

A versão contada pela mãe e pelo irmão é de que uma mulher, vendedora de roupas, identificada como Maria teria entrado na casa e matado a vítima.

Portal P2 | Reprodução
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O portal P2, da cidade de Pedro II, conversou com exclusividade, com a dona Maria Alves, a mulher que teve o seu nome e foto divulgadas nas redes sociais como a possível autora do crime contra a advogada Izadora Mourão, no último sábado, 13 de fevereiro. Izadora foi morta com sete facadas e logo após o assassinato, dona Maria viu sua foto espalhada em aplicativos de mensagens em todo o Piauí.

A versão contada pela mãe e pelo irmão é de que uma mulher, vendedora de roupas, identificada como Maria teria entrado na casa e matado a vítima. Fato descartado pela investigação que aponta o irmão de Izadora, João Paulo Mourão, como sendo o assassino.

“Eu não conhecia essa mulher, eu nem sei como foi que me botaram no meio dessa enrascada. Nem aqui eu estava, eu estava na chácara no interior, nunca pensei que iam me meter em um negócio desse não. Teve gente que chegou a dizer que me viu na porta da casa da Izadora saindo na minha moto, se eu não sei nem onde ela morava. Eu fiquei triste, estava no interior quando meu filho disse que tinham prendido o pai dele, eu perguntei o motivo porque nunca passou pela minha cabeça que seria isso. Eu estava lá guardando minhas coisas quando o carro da polícia chegou lá com ele dentro da viatura, mas em momento nenhum os policias me relataram sobre esse assassinato e também nem passou pela minha cabeça. Disseram que levaram meu marido porque ele desacatou a autoridade, aí liberaram ele logo depois. Quando soltaram ele, foi que o meu marido me contou que eles estavam procurando por mim e disseram que eu estava sendo investigada, sendo que pra mim os policiais não falaram nada", relatou.

A mulher conta que ficou sabendo de tudo que estava acontecendo por volta de 13h, quando saiu da chácara. "Fui surpreendida com minhas sobrinhas dizendo que eu era culpada, brigando. Minha cunhada saiu na rua e todo mundo estava falando para ela que era eu. Só que os policiais em nenhum momento falaram isso comigo, então eu fiquei ainda mais confusa. Ainda não fui conduzida, mas estou pensando em ir porque envolveram meu nome e colocaram minha foto, eu sou muito conhecida na cidade, minha família é grande, meus filhos ficaram sem dormir. Isso não pode ficar assim. A gente tem que ir atrás é da família, que foram eles que envolveram, os da rua são só fofoqueiros", declarou ela. 

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