Michael Jackson tinha doses letais de anestésico no sangue quando morreu. De acordo com documentos divulgados por médicos legistas de Los Angeles, foram encontradas altas doses de propofol no corpo do artista e isso causou a sua morte, de acordo com um mandado de busca oficial revelado nesta segunda (24) em Huston.
Michael Jackson morreu no dia 25 de junho, aos 50 anos, na casa que alugava em Los Angeles, Califórnia.
De acordo com informações divulgadas pelo "Los Angeles Times", documentos abertos nesta segunda (24) revelam que o médico do cantor, Conrad Murray disse aos detetives de Los Angeles que ele tratou o astro de insônia por cerca de seis semanas. Ele estava dando a Michael Jackson 50 miligramas de propofol todas as noites por meio intravenoso.
Murray disse aos investigadores que temia que Jackson se tornasse viciado e começou a tentar afastar o astro das drogas. Ele então diminuiu a dosagem para 25 miligramas e passou a misturar propofol com outras duas substâncias sedativas, lorazepam e midazolam. Em 23 de junho, dois dias antes da morte do cantor, ele deu a Michael essas duas substâncias, sem o propofol.
Na manhã em que Jackson morreu, Murray tentou induzi-lo ao sono sem usar propofol, de acordo com o documento. Ele disse ter ministrado valium à 1h30. Como não funcionou, ele contou ter usado uma injeção de lorazepam às 2h. às 3h, quando Michael ainda estava acordado, Murray deu a ele uma dose de midazolam.