A estudante Juliana Karoline de Lira Brito, de 15 anos, foi morta com um tiro na cabeça quando estava na porta de sua casa no bairro Serraria, em Diadema, na Grande São Paulo, na noite desta sexta-feira (28).
Juliana estava junto com a irmã, Jennifer Rodrigues, de 20 anos, quando uma moto parou ao lado das duas, o garupa desceu e disparou contra a cabeça da vítima. Jennifer contou à polícia que o assassino disse a palavra ?salve? antes de fazer os disparos.
A beleza e a alegria eram marcas de Juliana, que era bastante conhecida no bairro. Vizinhos da adolescente afirmaram que ela usava drogas e se relacionava com traficantes da região.
Jennifer confirma a informação, mas diz que a irmã estava saindo dessa fase.
? Amanhã ela ia até se batizar na igreja. [Era uma promessa] que ela ia se acertar.
A polícia ainda não sabe a motivação do crime e, até este sábado (29), ninguém havia sido preso. O celular que Juliana usava no momento dos tiros foi apreendido e deve passar por perícia . Na imagem, o lugar que Juliana supostamente frequentava para fumar maconha.
Uma das hipóteses é de que o crime tenha sido passional. Juliana havia terminado um relacionamento recentemente e o ex-namorado não aceitava a separação, como conta Jennifer.
? Ela teve um namoradinho aí que não deu certo. Ela terminou com ele, mas não sei se ele chegou a ameaçar ela. Ele era super ciumento .
Juliana chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Estadual do Serraria, onde os médicos constataram morte cerebral. A família optou pela doação dos órgãos. A mãe da jovem, Marlene Rodrigues, falou sobre a dor da perda.
? Para mim, eu estou só sonhando, daqui a pouco vou acordar e dizer: ?é mentira, não aconteceu isso não?.