Um adolescente de 17 anos foi agredido por traficantes nesta sexta-feira (2), na Favela Parque Arará, em Benfica, no subúrbio do Rio de Janeiro. As informações foram confirmadas pela 21ª DP (Bonsucesso), responsável pelo caso. Segundo a polícia, a vítima foi confundida pelos criminosos com um traficante de uma facção rival.
O crime aconteceu por volta das 17h. De acordo com os agentes, o rapaz e outros dois adolescentes passavam a pé por um viaduto perto da comunidade, quando foram surpreendidos por cerca de 20 criminosos, alguns deles armados. A vítima foi amarrada e levada à força para dentro da favela. Os dois amigos conseguiram fugir e chamaram a polícia.
Jovem foi salvo por moradores
Ainda segundo a polícia, o rapaz foi espancado com socos e pontapés por cerca de dez minutos. Ele foi salvo por moradores da comunidade, que disseram que ele não era da facção rival. O adolescente foi levado para o Hospital Geral de Bonsucesso, também no subúrbio, com vários ferimentos. Ainda não há informações sobre o seu estado de saúde.
Policiais militares do 22º BPM (Benfica) foram ao local, mas não encontraram os criminosos. Os dois amigos da vítima registraram o caso na 21ª DP, como lesão corporal. De acordo com os agentes, o adolescente não possui antecedentes criminais ou envolvimento com o tráfico de drogas. O policiamento na favela foi reforçado.
PMs presos suspeitos de agredir moradores
Em maio, quatro policiais militares foram presos suspeitos de agredir moradores da favela Grota do Surucucu, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Segundo o comandante do 12º BPM (Niterói), Paulo Henrique Moraes, eles foram presos horas depois de realizarem uma operação na comunidade. As informações foram divulgadas pela Polícia Militar.
Ainda de acordo com Moraes, os moradores agredidos reconheceram os policiais ? um sargento e três cabos, todos do 12º BPM. Durante a operação um homem morreu e uma idosa ficou ferida. Segundo Paulo Henrique Moraes, a operação de sábado na favela não foi comunicada ao comando do batalhão de Niterói. ?Foi uma coisa de livre iniciativa deles?, disse ele, na época.
Moraes contou ainda que os policiais foram até a comunidade em carros particulares. De acordo com a Polícia Militar, a 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) está apurando o caso.