Um jovem identificado como Karlos Deyvide Costa, 22 anos, foi encontrado morto, na noite de terça0feira (7), em frente ao balneário Curva São Paulo, região do Grande Dirceu, zona sudeste de Teresina.
Segundo foi apurado, a vítima estava em um bar, quando foi raptado e colocado em um carro, na companhia de outras pessoas. Minutos depois, foi encontrado morto com disparos de arma de fogo.
Policiais do 8º Batalhão da Polícia Militar foram acionados e isolaram o local do crime para o trabalho da Perícia Criminal, em seguida, o corpo foi recolhido pelo Instituto de Medicina Legal (IML).
A vítima foi morta com pelo menos sete disparos. A motivação do crime ainda é desconhecida.
O delegado Bruno Ursulino, em entrevista ao repórter Matheus Oliveira, disse que a vítima não pertence a facções e acredita que o corpo teria sido desovado no local.
"Nesse caso em específico, o que nos leva a crer é que a vítima não fazia parte a grupo de faccionados. Ela morava em uma região, onde existem indivíduos que fazem parte da facção rival das pessoas que fizeram isso com ela. Nossa equipe segue na rua fazendo levantamentos de novas informações, a fim de confirmar de fato, o veículo que eles andavam, e a gente quer saber, para determinar, o local de fato onde aconteceu esse crime, porque a gente acredita que onde o corpo foi encontrado pode ter sido apenas um local de desova do corpo. Estamos atrás de mais detalhes para comprovar a autoria do crime, se foi praticado por uma pessoa, duas ou três, para saber se ele foi levado para outro local onde haviam mais pessoas dessa facção que o raptou para depois matar", disse o delegado.
O delegado disse ainda que existe a hipótese de que os criminosos queriam subtrair alguma informação da vítima.
"Eu acredito que sim, qual seria o outro motivo para ele ser raptado para depois ele ser morto, porque não só matá-lo, para dificultar a identificação, ele foi colocado no carro à força, tudo são nuances que estamos observando para identificar a motivação desse crime", disse.
O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) vai investigar o caso.