Jovem é atacada com seringa e delegada diz que não é primeiro caso

A polícia trabalha para encontrar o acusado.

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Um fato está causando polêmica em Curitiba após uma jovem ter sido atacada por uma seringa. De acordo com a delegada que investiga o caso, Araci Vargas, esse não é o primeiro caso registrado na capital. “Se assemelha a uma pessoa desequilibrada que quer causar medo e pânico. Imagina levar uma picada com sangue, ainda mais sangue contaminado?”, indagou.

Ela declarou ainda que vai solicitar imagens de câmeras de segurança para tentar identificar o autor das ações. "As vítimas e pessoas ao redor podem segurar o autor para que ele seja identificado e responsabilizado", sugeriu.

Jhenifer Inacio da Silva, de 18 anos, contou ter sido atacada por um homem com uma seringa cheia de sangue em uma parada de ônibus no Centro de Curitiba. A situação, segundo ela, ocorreu no fim da tarde de domingo (18), enquanto ela voltava do trabalho para casa.

Em entrevista, na manhã de terça-feira (20), a jovem afirmou ainda estar muito abalada. "O choque ainda não passou. Com certeza, vou ter medo de voltar a locais movimentados", afirmou. Jhenifer é funcionária de uma rede de fast food e trabalha em um shopping no Centro de Curitiba. Ela mora em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e faz o mesmo trajeto todos os dias.

"Por volta das 17h30, como nos outros dias, desci no tubo do Estação [Estação Tubo Praça Eufrásio Correia] para pegar meu ônibus. Muita gente desceu junto. Aí, senti uma dor. Quando vi, ele estava com a mão para baixo, com uma seringa. Perguntei o que ele tinha feito e ele saiu correndo", lembrou.

Jhenifer contou que a lesão foi na nádega esquerda e que ficou em choque. "Ele fez uma abertura no meu vestido, um rasgo. Ficou todo sujo de sangue. Fiquei desesperada, não sabia o que fazer", relatou.

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