Um jovem que tinha o hábito de trocar fotos eróticas com menores por meio do Facebook foi preso em Paraopeba, na região Central de Minas Gerais. Ridley Maxwell Matias, de 23 anos, foi apresentado pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (6) e denunciado pela mãe de uma das vítimas, de 12.
De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Francisco do Nascimento Júnior, a responsável pela adolescente se deparou com várias fotos nuas da filha e de Matias ao consultar as mensagens inbox da garota na rede social. Indignada com o que viu, ela procurou a polícia há uma semana.
? Após a denúncia, a investigação foi iniciada e achada a página do perfil de Matias no Facebook. Em seguida, conferimos se a página não era falsa e o localizamos no centro de Paraopeba. Ele não estuda e nem trabalha.
No dia da prisão, várias fotos da vítima e de outras mulheres foram achadas na memória do celular de Matias, que confessou ter trocado variadas fotos eróticas com a adolescente.
? Ele confirmou que pediu para a menina tirar fotos nua e mandar para ele, assim como enviava fotos dele também completamente nu e se exibindo.
Segundo o delegado, Matias contou que conheceu a adolescente também pela rede social, mas revelou que chegou a encontrá-la uma vez no começo do ano.
? O preso nega que tenha mantido qualquer relacionamento que não seja o virtual com a adolescente, que deu a mesma versão e afirmou que, no dia do encontro, estava acompanhada da irmã mais nova e só viu Matias por alguns minutos. Por isso, a possibilidade de conjunção carnal foi descartada.
O jovem foi autuado em flagrante com base no artigo 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente) e, se condenado, pode pegar de quatro a oito anos de prisão. Matias não tinha antecedentes criminais e não quis explicar o motivo dos crimes praticados. Porém, a polícia acredita que ele tenha compulsão por sexo e seja adepto ao exibicionismo.
Já em relação às outras possíveis vítimas, Júnior afirma que as investigações ainda estão em andamento.
?Ainda não temos a verdadeira identidade das outras possíveis vítimas e se elas são menores ou não.