Jovem suspeitas de arrancar coração de amiga elogiam cela

Seguno ele, elas disseram que o local é “ótimo” e ainda elogiaram o “chuveiro quente” para o banho das internas.

Fabiola foi morta e teve coração arrancado por amigas | Divulgação
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As duas adolescentes de 13 anos suspeitas de matarem e arrancarem o coração da jovem Fabíola Santos Corrêa, de 12 anos, estão "contentes" com as instalações do Centro de Internação Provisória São Jerônimo, no bairro Horto, região Leste da capital.

A declaração foi dada durante o depoimento nesta sexta-feira (15) ao Ministério Público, que foi acompanhada pelo delegado Enrique Solla, titular da delegacia de São Joaquim de Bicas e responsável pelo caso. Seguno ele, elas disseram que o local é "ótimo" e ainda elogiaram o "chuveiro quente" para o banho das internas. As meninas, de acordo com Solla, demonstraram satisfação com o fato de que cada uma "fica sozinha em um quarto". As adolescentes confirmaram a autoria do assassinato ao promotor local e continuam sem demonstrar sinais de arrependimento.

O delegado disse ainda que não descartou a participação de outras pessoas no crime, apesar de não ter indicativos de que isso possa ter acontecido.

O caso

Fabíola foi levada para um matagal conhecido como mata do Japonês, e jogada no chão. Uma das adolescentes contou que encostou uma faca no pescoço da vítima, que tentou se defender. Na briga, a garota acabou sofrendo um corte no pescoço e caiu. Com a situação fora de controle, as outras jovens resolveram matá-la ali mesmo. Fabíola ainda foi agredida com golpes de barra de ferro na cabeça.

Uma das meninas confessou o crime para a polícia, e disse que a intenção delas era "dar um susto" em Fabíola para que, caso ela fosse pega por membros da gangue rival, não contasse detalhes do envolvimento das garotas com o tráfico de drogas.

Segundo o delegado Enrique Solla, a adolescente contou também que, com Fabíola já caída, as duas abriram o peito da garota e arrancaram o coração dela, que ainda batia. A intenção seria levar o órgão como uma espécie de prova para contar às mães que as meninas estavam sendo ameaçadas por traficantes.

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