Jovens são condenados por abusar sexualmente de irmã mais nova

Os réus - cujos nomes não podem ser revelados por questões legais - negam ter estuprado a menina

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Dois irmãos de 15 e 13 anos de idade foram considerados culpados por um tribunal de Birmingham, na Grã-Bretanha, por abusar sexualmente de sua irmã mais nova quando ela tinha entre 4 e 6 anos.

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O júri, no entanto, não conseguiu chegar a um consenso sobre as acusações de estupro contra os jovens.

Os réus - cujos nomes não podem ser revelados por questões legais - negam ter estuprado ou molestado a menina, que hoje tem 7 anos de idade.

A denúncia foi feita pela mãe dos garotos, depois que a menina relatou os avanços dos irmãos.

O irmão mais velho também foi considerado culpado das acusações de abusar sexualmente de outra irmã.

Serviços sociais

O irmão mais velho foi considerado culpado de abuso em quarto ocasiões, duas delas contra a irmã mais nova, e duas contra a outra irmã.

O irmão mais novo foi considerado culpado por molestar a irmã mais nova em duas ocasiões.

A promotoria disse ao tribunal que não pretendia apresentar novas provas das acusações de estupro.

A mãe, cujo nome também não foi revelado, disse à corte que alertou os serviços de assistência social depois que sua filha de seis anos contou ter sido molestada pelo irmão mais velho.

Ela disse que o filho mais novo contou ter visto o irmão deitado sobre a menina.

O júri também assistiu uma entrevista na qual a menina conta a um policial como foi abusada em várias ocasiões pelos irmãos.

No depoimento de meia hora, a menina diz que um dos irmãos mandou que ela ficasse quieta sobre os abusos.

A vítima prestou depoimento ao júri por vídeo, sentada em almofadas para que pudesse ser filmada.

Ela contou à corte que "disse não" ao irmão mais velho, que havia prometido balas para ela.

Ofensas preocupantes

A juíza, que vai determinar a pena em uma data mais à frente, afirmou que a lei exige que os irmãos sejam incluídos no registro de criminosos sexuais.

"Essas são ofensas muito preocupantes para serem cometidas por crianças tão jovens", disse ela.

Jon Brown, chefe do desenvolvimento da estratégia de abuso sexual da Sociedade Nacional de Prevenção da Crueldade às Crianças disse que "infelizmente este tipo de ofensa não é tão rara como as pessoas podem acreditar - cerca de um a cada três crimes sexuais é cometido por crianças".

"Mas em muitos casos eles não vêm à tona, ou só são revelados anos mais tarde."

"Isso pode ser porque as vítimas são intimidadas a manter o silêncio, são muito jovens para evitar o abuso ou, tragicamente, não são levadas a sério quando contam a alguém."

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