Foi assinado na terça-feira (6) o alvará de soltura de Pedro Crisóstomo Rocha, acusado de matar a mãe e o padrasto com golpes de faca e em seguida atear fogo aos corpos do casal de aposentados. O crime aconteceu no povoado Cajueiro, em Bocaina, e chocou a macrorregião de Picos, cidade localizada no centro-sul piauiense.
O segundo suspeito de participação no caso continua preso.
O alvará de soltura de Pedro Crisóstomo foi assinado pelo juiz da Comarca de Bocaina sob a justificativa de que não há evidências suficientes que comprovem seu envolvimento no crime que vitimou o casal de aposentados.
O promotor que atua no caso, Maurício Gomes, se posicionou contrário à decisão do juiz e informou que deve apelar.
O segundo suspeito preso por suposto envolvimento na morte dos idosos, Mario Mariano da Rocha, foi condenado a 30 anos de reclusão em regime inicial fechado, mais pagamento de 10 dias de multa.Crime brutal
Os corpos de Simão Leôncio de Araújo, 75 anos, e Maria José da Rocha, 57 anos, foram encontrados em chamas por uma das filhas da idosa por volta das 23h do dia 04 de abril de 2013. Eles foram mortos a facadas e em seguida tiveram seus corpos queimados na cozinha da casa, no povoado Cajueiro.
Pedro Crisóstomo Rocha, 31 anos, foi preso na tarde do dia 06 de abril após Mario Mariano da Rocha indicar sua participação no planejamento do crime e na morte do casal.
Na noite da prisão, em entrevista ao RiachaoNet, Pedro Rocha negou qualquer envolvimento no homicídio e afirmou estar sendo injustiçado. A versão foi sustentada também em depoimento à polícia.
?Deus está vendo que eu não fiz isso, é uma coisa que estão jogando pra cima de mim. Eu não tenho coragem de matar uma formiga?, declarou.