Os onze policiais militares acusados de participação na morte da juíza Patrícia Acioli começam a ser julgados na manhã desta quarta-feira (9), no Tribunal de Júri de Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
Entre os acusados está o ex-comandante dos 7º BPM (São Gonçalo) e 22º BPM (Maré), tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, que antes do crime já era investigado por Acioli por envolvimento com execuções e corrupção. Ele é acusado de ser o mandante do crime. Na ocasião em que foi preso, ele afirmou ser inocente.
Patrícia foi morta no dia 11 de agosto, com 21 tiros, quando chegava em sua casa, em Niterói. A juíza tinha um histórico de condenações contra criminosos que atuavam em São Gonçalo. Entrem os alvos investigados por ela, estavam quadrilhas que agem na adulteração de combustíveis e no transporte alternativo, entre outros crimes.
A Justiça deve ouvir o depoimento de 150 testemunhas de defesa e acusação dos 11 PMs presos por envolvimento no caso. Os suspeitos também devem ser ouvidos. As primeiras audiências foram marcadas para esta quarta, quinta (10) e sexta (11) e para os dias 16,17 e 18 de novembro.