Representantes da Seccional Piauí compareceram à sessão do Tribunal do Juri de Francisco Rosa, acusado de assassinar o Advogado Kelson Dias Feitosa, no exercício da sua profissão, no dia 13 de junho de 2016. Porém, o Tribunal do Júri não ocorreu, sendo remarcada uma nova sessão para o dia 8 de junho, a pedido dos advogados do acusado.
A Ouvidora Geral da OAB Piauí, Élida Fabrícia, o Presidente da Subseção de Barras, Carlos Júnior, e o Vice-Presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB, Milton Gustavo, além do advogado e filho da vítima, Lucas Mateus, estiveram presentes na Sala de Audiência da 1ª vara do município de Barras, local que seria realizado o julgamento.
Segundo Élida Fabrícia, a OAB Piauí segue, desde o início, acompanhando e prestando total apoio no processo, cobrando maior efetividade das autoridades responsáveis para que as providências cabíveis fossem tomadas.
“No exercício da sua profissão, em seu escritório, o colega advogado Kelson Feitosa foi brutalmente assassinado. Desde sempre, a OAB Piauí segue atuando e acompanhando o caso. Infelizmente, o Tribunal do Juri não foi realizado devido a apresentação de pedido de revogação da sessão, protocolado na noite de quarta-feira (11) pelos advogados do acusado, que não compareceram ao Plenário. Por conta disso, foi remarcado o Tribunal do Juri, mas seguiremos, de forma incansável, atuando para defender e garantir o livre exercício da nossa profissão e que a justiça seja feita”, destacou.
De acordo com Vice-Presidente do TED, Milton Gustavo Vasconcelos, o ocorrido foi frustrante. “Estava marcado o júri popular e nós fomos surpreendidos com um pedido que aconteceu na terça-feira (11), por volta das 20h, de renúncia por parte do advogado de defesa. O júri não ocorreu por fatos alegados pela defesa que já eram conhecidos bem antes. Essa renúncia poderia ter acontecido bem antes, sobretudo, a resposta da sociedade sobre esse caso”.
Para o Presidente da Subseção da OAB de Barras, Carlos Augusto Júnior, “a OAB Piauí está empreendendo esforços para que esse Júri aconteça o mais rápido possível e que tenha um resultado hábil para a sociedade e para a Advocacia. É preciso que haja Justiça”, frisou.