O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu por unanimidade nesta quinta-feira (7) manter a absolvição do empresário André de Camargo Aranha, que é acusado de estuprar a influenciadora Mariana Ferrer durante uma festa.
Em audiência realizada em Florianópolis (SC), os desembargadores Ana Lia Carneiro, Ariovaldo da Silva e Paulo Sartorato analisaram o recurso pedido pela defesa de Mariana e votaram, os três, pela absolvição. O empresário já havia sido absolvido em primeira instância em setembro de 2020, em decisão do juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis (SC).
Na quarta-feira (6), Mariana publicou imagens de laudos médicos em seu perfil no Instagram. Nos documentos, constam diagnósticos de estresse pós traumático, tensão, ansiedade, fobia social, síndrome do pânico e transtorno depressivo recorrente após o epsódio de violência sexual que teria sofrido.
Ela acusa Aranha de tê-la dopado e estuprado em uma festa em 2018, quando ela tinha 21 anos e dizia ser virgem. Ele, que é empresário de jogadores de futebol, nega o crime.
1ª instância
Desde maio de 2019, Mariana Ferrer compartilha em suas redes sociais posts narrando sua espera quanto a conclusão do inquérito de uma denúncia de estupro feita pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em dezembro de 2018. A sentença veio em 9 de setembro de 2020 e o acusado, o empresário André de Camargo Aranha, 43, foi considerado inocente, em decisão de primeira instância.
Durante a audiência, ela foi alvo de humilhações e ofensas por parte do advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho, da defesa do empresário, que questionou a acusação de estupro com fotos de Mariana. Na ocasião, ele definiu as imagens como “ginecológicas”, afirmou que “jamais teria uma filha” do “nível” dela e ainda repreendeu seu choro.