Saiba quem são os brasileiros condenados por 8 de janeiro presos na Argentina

A Justiça da Argentina mandou prender 61 brasileiros que estão no país e são foragidos no Brasil após terem sido condenados por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

Um dos brasileiros presos é Rodrigo de Freitas Moro Ramalho, de 34 anos | Divulgação/Polícia de Buenos Aires
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A Justiça da Argentina emitiu ordens de prisão para 61 brasileiros condenados no Brasil por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Dois deles já foram presos na província de Buenos Aires, segundo autoridades locais.  

As ordens foram expedidas pelo juiz Daniel Rafecas a pedido do Superior Tribunal de Justiça (STJ) do Brasil, informou o jornal Clarín. Em junho, a Argentina enviou ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil uma lista de brasileiros que haviam solicitado refúgio no país após serem condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).  

Apesar do alinhamento político entre o presidente argentino Javier Milei e o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governo argentino garantiu que respeitaria as decisões do Judiciário brasileiro, negando qualquer "pacto de impunidade".  

MUDANÇA NA LEGISLAÇÃO FACILITA EXTRADIÇÃO

Uma alteração recente na legislação argentina proibiu a concessão de refúgio a indivíduos condenados por crimes graves, como terrorismo, violação de direitos humanos e ações que comprometam a segurança internacional. Essa mudança abriu caminho para que os brasileiros fossem extraditados.  

QUEM SÃO OS PRESOS:

- Rodrigo de Freitas Moro Ramalho, de 34 anos, foi preso em Buenos Aires. Considerado foragido desde abril de 2024, após romper o monitoramento eletrônico, Rodrigo foi condenado a mais de 14 anos por crimes como tentativa de golpe de Estado e danos ao patrimônio público.  

- Joelton Gusmão de Oliveira, de 47 anos, foi detido em La Plata. Ele cumpria medidas cautelares, mas foi condenado a 17 anos por crimes semelhantes, incluindo associação criminosa armada. Sua parceira, Alessandra Faria Rondon, também condenada, está foragida.  

Com informações da BBC News Brasil via g1

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