O homem acusado de matar o filho de 6 anos, jogando a criança no rio Tietê em dezembro de 2010 foi condenado, na noite desta quarta-feira, a 24 anos, 10 meses e 20 dias de prisão em regime fechado. De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, a sentença do julgamento, que começou na tarde de ontem, no Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo, foi divulgada no fim da noite. A defesa ainda pode apelar da decisão.
O acusado foi preso no dia 28 de dezembro de 2010, três dias após a morte da criança. Na ocasião, ele alegou ter sentido ciúmes da ex-mulher e, para se vingar, cometeu o crime. Segundo a delegada Magali Celeghin Vaz, responsável pelo caso, Alexandre Franco, 38 anos, disse, durante o depoimento, que pegou o chip do celular da ex e leu mensagens de cunho amoroso que seriam de outro homem.
Ainda de acordo com a delegada, Franco havia buscado o menino na casa da ex-mulher e teria dito que o levaria para passear na residência de uma tia. No depoimento ele disse que, enquanto seguiam para o local, o menino pediu para andar no parapeito da ponte da Vila Maria, no rio Tietê. O suspeito, que segurava a mão do filho, o soltou e a criança caiu no rio.
"Ele ligou várias vezes para a ex-mulher e falou que havia matado o filho", disse a delegada na época. Depois da queda, o homem teria descido as escadas, visto o corpo do filho no rio e ido embora sem pedir ajuda. O corpo da criança foi encontrado próximo à ponte Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital.