A Justiça concedeu liberdade condicional a Elize Matsunaga, presa por assassinar o marido Marcos Matsunaga. O crime foi cometido em 19 de maio de 2012 no apartamento do casal, na Zona Oeste de São Paulo
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que cumpriu o alvará de soltura de Elize às 17h35 devido ao livramento condicional. Ela estava presa na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé (SP).
Apesar de ter sido liberada no fim da tarde, Elize precisou aguardar seu advogado ir buscá-la para deixar a penitenciária, por volta das 19h15.
O recurso foi solicitado à Justiça pela defesa de Elize e com a concessão, ela cumpre o restante da pena em liberdade. Inicialmente ela havia sido condenada a 19 anos e 11 meses de prisão, mas em 2019 o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu para a pena para 16 anos e três meses
Na penitenciária, onde cumpriu pena ao lado de detentas em crimes que causaram grande repercussão como Suzane Von Richtoffen e Anna Jatobá, ela trabalhou no regime semiaberto para diminuir a pena.
Elize desenvolveu trabalho na área da costura. Com ele, ganhou salário e pode ter direito às saídas temporárias. Ela chegou a divulgar que investiria em um negócio de roupas para pets.
Recentemente, após ter participado de um documentário, ela anunciou sua autobiografia, intitulada "Piquenique no Inferno", que escreveu à mão na prisão, para pedir perdão à filha, que está impedida de ver desde 2012.