O desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios George Lopes Leite concedeu na nesta sexta-feira (28) liminar para libertar a arquiteta Adriana Vilella, presa na quinta (27), em Ipanema, no Rio de Janeiro e transferida para um presídio de Brasília no mesmo dia. Segundo a assessoria do TJDFT, ela pode ser solta a qualquer momento.
Ela é acusada de participação no assassinato do pai, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Vilella, da mãe, Maria, e da empregada da família Francisca Nascimento, mortos com 73 facadas dentro de casa, em Brasília, em agosto de 2009.
Para a polícia do Distrito Federal, a filha do ex-ministro teria tido ?envolvimento direto" no crime. Ela sempre negou as acusações.
A decisão foi assinada pelo juiz pouco antes do meio dia desta sexta. Adriana foi detida no Rio e transferida para Brasília. Desde a noite de quinta, ela está no Presídio Feminino do DF, conhecido como Colmeia.
O Ministério Público, que foi quem fez o pedido da prisão de Adriana, agora só pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) da decisão do desembargador - e não a instâncias inferiores.