Justiça nega pedido de revogação de prisão do acusado de matar Eliza

Defesa de Bola diz que vai entrar com um habeas corpus paralelo no STF

Marcos Aparecido dos Santos, o Bola | G1
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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) divulgou nesta terça-feira (9) que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos vai continuar preso cautelarmente pela acusação de envolvimento no assassinato de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno. A decisão tem efeito imediato e vale em caráter liminar, pois ainda será apreciada por quatro ministros e pelo relator em data ainda a ser definida.

O pedido de revogação da prisão provisória foi apreciado pelo desembargador convocado e relator Celso Limongi, que negou liminar à defesa de Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola. Os advogados do acusado justificavam que mantê-lo preso configurava constrangimento ilegal. O habeas corpus foi impetrado por Adriano Ferreira Amaral, que auxilia Zanone Manuel de Oliveira Júnior na defesa de Bola no processo.

Segundo a assessoria do STJ, o desembargador considerou que o decreto de prisão de todos os envolvidos no caso está fundamentado na conveniência da instrução criminal, baseado em notícias de intimidação de testemunhas. Ainda de acordo com o STJ, Celso Limongi teria definido que este dado impede a concessão da liberdade.

O STJ informou, ainda, que a prisão cautelar de Marcos Aparecido está fundamentada na periculosidade do acusado Marcos Aparecido, apontado pelo inquérito como executor da vítima. Além dos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, Marcos foi denunciado por sequestro e cárcere privado qualificado e corrupção de menores majorada.

O advogado de Marcos Aparecido, Zanone Manuel de Oliveira Júnior, disse ao G1 que vai entrar com um habeas corpus paralelo no Supremo Tribunal Federal (STF) ainda nesta semana. ?Considero a decisão injusta, mas já esperava o indeferimento porque o processo é muito complexo?, disse.

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