Laudo de psicóloga conclui que menor foi forçada a fazer sexo oral

Segundo o delegado Marcello Maia, titular da DCAV, o parecer do psicólogo tem sete páginas e é composto pelas respostas da menina às perguntas

Obrigada a fazer sexo oral em colegas da escola, X. evita sair de casa | Reprodução
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Os cinco jovens acusados de terem obrigado uma colega de 13 anos a praticar sexo oral em dois deles, na sala de aula de uma escola municipal do Rio, declararam à polícia, ontem, que o ato aconteceu de forma consensual. O relatório feito por um psicólogo da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), todavia, demonstra o oposto: o laudo concluiu que a adolescente foi forçada. O caso aconteceu no último dia 16, e também está sendo apurado pela Secretaria municipal de Educação. De acordo com o documento - feito após uma entrevista de uma hora com a menina - ela pode ter concordado em fazer sexo oral em três meninos, em troca de ficar com um pretendente. A condição teria sido imposta pelo rapaz, de 14 anos. Mas, depois, a garota se recusou e foi forçada ao ato sexual.

Segundo o delegado Marcello Maia, titular da DCAV, o parecer do psicólogo tem sete páginas e é composto pelas respostas da menina às perguntas, e também por suas impressões depois da conversa. A entrevista ocorreu numa sala na própria delegacia, em 31 de outubro - quando a ocorrência foi registrada pela mãe da vítima.

O delegado irá intimar ainda um inspetor que teria sido informado sobre o estupro para depor. Por isso, o inquérito só deve ser concluído nos próximos dias.

Nos depoimentos prestados ontem, dois meninos e uma menina, todos de 14 anos, confirmam o que havia sido dito pelos dois outros meninos, na semana passada: o sexo oral aconteceu de forma consensual. As mães dos menores também foram à delegacia, mas preferiram não falar. A diretora da escola municipal na Tijuca também estava presente.

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