O DNA de Lázaro Barbosa foi coletado para ajudar em investigação de outros crimes. Ele, que é suspeito de matar uma família em Ceilândia, em Goiás, e condenado por um duplo homicídio na Bahia, morreu na segunda-feira em confronto com a polícia enquanto tentava fugir. O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, informou que além das condenações que Lázaro já tinha, ainda existem casos sem soluções dos quais ele é suspeito de ser o autor.
— Contando Goiás, DF e Bahia são mais de 30. Temos esses crimes que já são conhecidos: o quádruplo homicídio no DF, a tripla tentativa aqui, o sequestro da família em Goiás e temos outros sete, entre latrocínios, assassinatos, em aberto — disse.
As buscas pelo foragido duraram 20 dias. Mariana Mota, perita criminal e administradora do Banco de Perfil Genético em Goiás, explicou ao G1 que é possível incluir amostras genéticas de uma pessoa nesse sistema quando há a condenação por crimes graves ou hediondos, como homicídios, latrocínio, sequestro e estupro:
— Nesse banco a gente insere perfis de vestígios de locais de crime e também vestígios coletados de corpos de vítimas, como, por exemplo, vítimas de estupro. E também colocamos perfis genéticos de condenados por crimes previstos na legislação.
— Aí é possível associar o crime, o vestígio biológico que foi deixado em um local de crime ou no corpo de uma vítima com o perfil de um condenado, de um suspeito ou de um cadáver que cometeu algum tipo de crime.