Lázaro queimava o que usava para não deixar rastros ou cheiro durante fuga

Nas imagens que registraram os últimos passos de sua fuga, após 20 dias de caçada, ele andava a pé e usava um colete com um símbolo da Polícia Militar

Lázaro queimava o que usava para não deixar rastros ou cheiro durante fuga | Divulgação
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Na véspera de ser morto pela polícia, Lázaro Barbosa de Souza foi visto pelas câmeras do sistema de vigilância andando pela periferia de Águas Lindas, município de 217 mil habitantes do interior de Goiás. Andava a pé e estava sendo monitorado desde que tentou fazer contato com a ex-companheira. Ela foi levada à delegacia para prestar esclarecimentos. Foi lá, naquela cidade, que Lázaro escapou pelo teto da penitenciária local em 2018, como contou a primeira parte da crônica da fuga de Lázaro. 

Nas imagens que registraram os últimos passos de sua fuga, após 20 dias de caçada, ele andava a pé e usava um colete com um símbolo da Polícia Militar do Distrito Federal. Horas depois, em uma manhã de segunda-feira ensolarada, ele foi cercado na mata e alvejado com mais de dez tiros. Carregava uma pistola e R$ 4,4 mil. Tinha 32 anos e uma ficha criminal com mais de 30 acusações. 

Para fugir dos animais, entre eles uma cadela usada nas buscas por vítimas da tragédia em Brumadinho (MG), Lázaro costumava queimar quase tudo o que usava para não deixar cheiro nem rastro. 

Naquele distrito localizado entre Cocalzinho e Águas Lindas, onde fugiu da prisão em 2018, policiais encontraram um lençol manchado de sangue. Era a senha de que poderia estar machucado e usado o tecido como torniquete, para estancar o ferimento.

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